Psicologia positiva e felicidade
Há mais de 60 anos a psicologia trabalhou com as doenças e aspectos disfuncionais, mas à partir da década de 1990, com os questionamentos de Martin Seligman, uma nova psicologia nasce com o foco nos pontos fortes das pessoas, nos aspectos positivos do desenvolvimento. É isso que a Psicologia Positiva faz - focar nos pontos positivos, no "ótimo funcionamento humano”.
Vejam alguns resultados advindos dos estudos e pesquisas científicas da Psicologia Positiva:
Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, em Riverside, graduada pela Harvard University e PhD pela Stanford University:
Toda pessoa tem um nível fixo de felicidade, que é 50% codificado nos seus genes. A sensação de felicidade aumenta quando algo de bom acontece e diminui quando o que ocorre é ruim, mas em ambos os casos, não demora muito até que o seu humor volte ao nível fixo. A esse fenômeno a ciência deu o nome de “adaptação hedônica”.
Apesar de que 50% da felicidade é genética, 10% depende das circunstâncias ou situações de vida, existe uma boa parte da felicidade (40%) que podemos mudar.
As pessoas infelizes se importam muito com comparações e resultados. Eles tendem a se sentir melhor quando recebem avaliações ruins e ficam sabendo que outros se saíram ainda pior, do que quando recebem avaliações excelentes e sabem que outros foram melhores.
Sugestão de leitura: Livro “Os Mitos da Felicidade: o que deveria fazer você feliz, mas não faz; o que não deveria fazer você feliz, mas faz”, por Sonja Lybomirsky. Editora: Odisseia.
Robert A. Emmons, professor da Universidade da Califórnia, em Davis, editor do Journal of Positive Psichology, um dos pioneiros no estudo sobre gratidão (desde os anos 80):
Através de pesquisa científica descobriu-se que com a prática regular de gratidão as pessoas sentem vários benefícios (psicológicos, físicos e interpessoais), sendo que para alguns a experiência de gratidão modificou até a sua vida. A condição necessária para ser grato é o reconhecimento da existência de coisas boas e agradáveis no dia-a-dia.
Há três condições que potencializam a experiência de gratidão: valorizar o que se recebe, reconhecer a existência de alguém que nos proporcionou algo bom e positivo e sentir-se grato.
As pessoas que cultivam regularmente pensamentos de gratidão conseguem aumentar até 25% o seu índice de felicidade.
Sugestão de leitura: Livro “Obrigado! Como a gratidão pode torná-lo mais feliz!, de Robert A. Emmons. 2008. Editora: Polar.