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Sétima Meditação: A Revolução da Felicidade


Na sétima e última meditação, o Dr. Tal Ben-Shahar no seu curso de Felicidade em Harvard, dedica-se à revolução da felicidade, falando sobre os benefícios da revolução científica, com seus avanços na agricultura, medicina, na compreensão do universo, etc, e em como a ciência transformou-se na religião da modernidade. Alerta que a ciência, por si só, não é a resposta para todos os problemas, pessoais ou sociais. Esse processo acabou por construir uma crença de que o material está em primeiro lugar na hierarquia da importância das coisas, e isso não é verdade, porque enquanto os níveis de riqueza material estão aumentando, o mesmo acontece com os níveis de depressão e suicídios.

A alternativa à noção materialista é a noção da felicidade. A noção da felicidade não é rejeitar as coisas materiais, mas destroná-las da posição de ser o ponto mais alto na hierarquia.

Se a idéia de felicidade prevalecesse, e ela fosse compreendida como a moeda final, os conflitos individuais e internacionais seriam bastante reduzidos. Os conflitos têm se estabelecidos na premissa de que a moeda final é a quantidade de riqueza material que se possuem, o que acaba conduzindo países e pessoas a conflitos, porque alguns recursos são finitos. A proposta da felicidade estabelece um jogo em que todos podem ser mais prósperos. A abundância de felicidade existente num país ou numa pessoa, não priva outros de a sentirem.

EXERCÍCIO

Resolução de conflitos

Pensem num conflito, de maior ou menor envergadura, em que você se oponha a outra pessoa ou a um grupo. Descreva, por escrito, o preço que você e a outra parte pagam em termos de moeda final. O preço vale o conflito? Caso tal não aconteça, descrevam as soluções possíveis para aumentar os níveis de felicidade, tanto para você como da outra pessoa ou grupo.

A experiência de emoções negativas em relação a outros pode ser justificada e senti-las é, com frequência, natural e até saudável. Um estado de conflito é às vezes inevitável e tentar conquistar a paz a todo o custo poderia conduzir a uma maior infelicidade a longo prazo. Contudo, por esta ou por aquela razão, muita gente agarra-se às desavenças e ao ressentimento para com membros da família, antigos amigos ou grupos inteiros - quando podia, pelo contrário, perdoar, esquecer e seguir em frente.

Quer decidamos perdoar e reconciliarmo-nos ou condenar e separarmo-nos, a chave é usar a felicidade como padrão de avaliação. Para o fazer, precisamos fazer a nós mesmos uma pergunta simples com uma resposta complexa: que caminho conduzirá aos lucros mais altos em termos da moeda final?

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