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Quatro passos para uma solução duradoura


Quando precisamos tomar uma decisão, ou definir uma estratégia, podemos ser emocionais ou racionais – ou um pouco de cada.

A escolha de uma ou outra opção não é garantia de efetividade da solução. Para isso é preciso dar alguns passos adicionais.

Por mais que planejemos ou busquemos soluções racionais, essas podem estar impregnadas de valores pessoais. Quem decide ou busca uma resposta é, a princípio, alguém qualificado. Mas o volume de soluções equivocadas em nosso mundo é prova de que qualificação não é garantia de infalibilidade.

Erros ocorrem porque temos menos informação do que acreditamos ter, porque as coisas nem sempre são o que pensamos ser (alguém já disse que o nosso cérebro é um “simulador de realidade”), porque a verdade está contaminada pela nossa cultura e experiência. A lista é infindável.

A resposta é ser niilista?

Com certeza não. Perfeição não é possível, mas podemos, a partir do momento em que aceitamos que nosso julgamento tem boas possibilidades de estar falhando, sermos precavidos e desconfiados de nós mesmos.

E aqui vão quatro etapas para uma solução mais efetiva e duradoura:

  1. Seja marciano Isso significa entrar na nave espacial, alçar vôo e olhar para o problema bem lá do alto. Enxergá-lo dentro de uma perspectiva mais ampla para perceber detalhes maiores e menores. Enxergar conexões que, de dentro do problema, podemos não perceber. Descreva a situação objetivamente. Inclusive as emoções e sentimentos envolvidos.

  2. Divirta-se Depois de bem descrita a situação, traga informações, metáforas, reflexões, opiniões – inclusive contrárias à sua solução. Tire os sapatos e dê uma volta no jardim. Toque um trompete. Faça qualquer coisa que possa te ajudar a sair do quadrado. Há muitos anos ouvi de uma indústria química americana que estava com problemas de vazamento em uma linha de gás. Resolveram o problema quando, numa reunião, todos foram instados a se imaginar como bandidos fugitivos e que tinham como meta escolher qual o melhor caminho para fugir através do imenso labirinto de tubulações da empresa.

  3. Confronte-se Agora que você juntou informações e refletiu bastante sobre o problema, é hora de avaliar se vale a pena continuar. E se a solução significar rever valores? E se significar mudar de cidade ou aceitar desconforto? Será que a resposta vale a pena? E se não valer, tenho outra alternativa? É importante o suficiente para valer o investimento de tempo, dinheiro, energia ou sentimentos que vão ser requeridos para uma solução definitiva e não apenas um quebra-galho ou solução parcial? Junte todos esses pontos de interrogação e, a partir deles você vai encontrar as respostas. Um ditado antigo diz que “todo problema vem acompanhado da solução”

  4. Junte a tralha Vale a pena seguir em frente? Se sim, junte o que você tem e avalie o que não tem. Daí sairá automaticamente sua lista de ações.

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