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Sexta Meditação: Não Tenham Pressa

“Os momentos dourados no rio da vida passam por nós e não vemos senão areia; os anjos vêm visitar-nos e só tomamos conhecimento deles depois de partirem.” (George Eliot)

Na sexta meditação, o Dr. Tal Ben-Shahar no seu curso de Felicidade em Harvard, fala sobre o ambiente de competição desenfreada acelerado em que vivemos. Sobre estarmos demasiado ocupados, tentando incluir cada vez mais atividades em cada vez menos tempo que temos, e o quanto isso vem gerando depressão.

Ele, enquanto no papel de orientador em Harvard, durante os seis anos na universidade, foi ajudar os alunos com seus currículos e ficava admirado o quanto a cada ano os resultados dos alunos eram mais impressionantes que dos seus antecessores. E isso poderia explicar o porquê 45 por cento dos alunos universitários relatavam estar deprimidos, 94 por cento diziam se sentir “esmagados por tudo que tinham que fazer”.

Esse “preencher todo o tempo” vem comprometendo a felicidade.

O que fazer? A palavra de ordem é “Simplificar”. O tempo é limitado. Ceder à pressão está nos fazendo ser infelizes em várias áreas de nossa vida.

As pesquisas sobre o estado de fluxo, nos mostra que a experiência máxima (nos divertimos) e o desempenho máximo (darmos o melhor de nós) andam de mãos dadas.

No artigo “Creativity Under the Gun”, na Harvard Business Review, Teresa Amabile afasta o mito de que trabalhar sob pressão produz melhores resultados, pelo contrário, reduz inclusive a criatividade.

EXERCÍCIO

Simplifiquem.

Anotem as atividades em que estiveram ocupados durante a última ou as duas últimas semanas. Enquanto vão observando a lista respondam às seguintes perguntas: onde é que posso simplificar? Do que é que posso desistir? Estou passando demasiado tempo na internet, na TV ou mesmo em outras mídias sociais? Posso reduzir o número de reuniões no trabalho ou a duração de algumas dessas reuniões? Estou dizendo “sim"a atividades às quais deveria dizer “não”?

Prometam reduzir o atarefamento na sua vida. Além disso, criem rituais que lhes permitam praticar “estar realmente presente” nas coisas que achem significativas e agradáveis. Estar realmente presente, significa estar de corpo e mente na atividade que estiver fazendo.

(Fonte: BEN-SHAHAR, T. Aprenda a Ser Feliz: o curso de felicidade de Harvard, Lua de Papel: Portugal. pg. 154 - 159)

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